† I O S I F,
PELA MISERICÓRDIA E A INDULGÊNCIA DE DEUS,
ARCEBISPO METROPOLITANO DE BUENOS AIRES,
PAZ, CONCÓRDIA E AMOR DO LOGOS ETERNO
NASCIDO EM BELÉM.
As leis da natureza tocam seu fim.
Deve cumprir-se o mundo superior.
Cristo o ordena.
Não nos oponhamos!
Amados irmãos concelebrantes,
Irmãs e irmãos diletos no Senhor,
A ocasião é rica e o tempo oportuno para me comunicar com vocês como seu novo “Diácono”, nessa nova posição espiritual-pastoral-administrativa para a qual a Santa Igreja de Cristo me elegeu, apesar de minhas debilidades e humanas fragilidades.
A ocasião, digo, é próspera e o tempo propício: nossa primeira comunicação se inicia na preparação para festejar os santos “Doze Dias” – τὀ Αγιον Δοδεκαἰμερον – durante os quais celebramos a divina con-descendência através dos eventos salvíficos da aparição do Verbo Divino de Deus, neste mundo, para a nossa regeneração e última perfeição.
O Apóstolo diz que “quando se cumpriu o tempo – ὀτε δἐ ἠλθεν τὀ πλἠρομα τοΰ Χρὀνου – Deus Pai enviou seu Filho para que fôssemos resgatados da maldição do antigo pecado e tivéssemos acesso direto ao Reino dos Céus através da fé, da esperança e da caridade, que Ele mesmo nos ensinara pelas obras e palavras. São Gregório de Nazianzeno nos assegura que Jesus “nasce para nós, pois quem nos deu o ser, nos conceda também o ser correto ou o melhor, para que quem nos afastou da correta vida, sejamos conduzidos por Ele pela encarnação.
É pois o tempo oportuno para abrir nossos corações e todo nosso ser para que “se cumpra a ordem superior, isto é, a ordem da Divina Providência, que é o Reino Celestial, aqui e agora: Reino de amor infinito, Reino onde os limites humanos são transfigurados, Reino dos prejuízos dos filhos do velho Adão, anulados pela abertura total de um Deus que estende sua transcendência até chegar a nossa humana fragilidade, unindo-a a sua natureza incriada e assim elevá-la até a última plenitude (…)
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