Τρίτη 12 Ιουλίου 2016

ENCÍCLICA DO SANTO E GRANDE CONCÍLIO DA IGREJA ORTODOXA


 ENCÍCLICA DO SANTO E GRANDE CONCÍLIO DA IGREJA ORTODOXA
 SACRA ARQUIDIOCESE ORTODOXA DE BUENOS AIRES E EXARCADO DA AMERICA DO SUL


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Elevamos um hino de ação de graças ao Deus adorado na Trindade, que nos permitiu reunir nestes dias de Pentecostes, na ilha de Creta, santificada pelo Apóstolo Paulo das Nações e seu discípulo Tito, «verdadeiro filho na fé que nos é comum» (Tt 1,4) e, concluir, sob a inspiração do Espírito Santo, os trabalhos do Santo e Grande Concílio da Igreja Ortodoxa, convocado por sua Santidade o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I, com o acordo de Suas Beatitudes os Primazes das santíssimas Igrejas Ortodoxas Autocéfalas, para glória de seu bendito Nome e em benefício do povo de Deus e de todo o mundo, confessando com o divino Paulo: «Assim, pois, que nos vejam como servidores de Cristo e dispensadores dos mistérios de Deus» (1 Cor 4.1).
O Santo e Grande Concílio da Igreja una, santa, católica e apostólica constitui um testemunho autêntico da fé no Cristo Deus-homem, Filho unigênito e Verbo de Deus, que por sua encarnação, toda a sua obra na terra, seu sacrifício sobre a Cruz e a sua Ressurreição revelou o Deus Trinitário como Amor infinito. Assim, pois, a uma só vós e num só coração dirigimos, em concílio, a palavra de «nossa esperança» (cf. 1 Pd 3,15), não apenas aos filhos fiéis de nossa santíssima Igreja, mas a todos os que antes se encontravam afastados e que se aproximaram (Ef 2,13). «Nossa Esperança» (1 Tm 1,2), o Salvador do mundo, foi revelado como «Deus-conosco» (Rm 8,32) «que quer que todos os homens se salvem e alcancem o conhecimento da verdade» (1Tm 2,4). Proclamamos o amor sem esconder os benefícios, conscientes das palavras do Senhor: «O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar» (Mt 24,35). Anunciamos cheios de alegria a palavra da fé, da esperança e do amor, esperando por aquele «dia em que não haverá ocaso, nem manhã, nem fim» (Basilio o Grande, ‘Homilías sobre el Hexamerón’ II, PG 29, 52, SC 26 bis, p. 185). O fato de que a nossa cidadania está «nos céus» não enfraquece, mas reforça o nosso testemunho no mundo.
Nisto, nos conformamos à tradição dos Apóstolos e dos nossos Padres, que anunciavam o Cristo e a experiência salvadora da fé da Igreja, fazendo teologia tendo como objetivo «lançar mãos às redes» (segundo o espírito de apostolado), isto é, alcançar os seres humanos de nosso tempo, para transmitir-lhes o evangelho da liberdade em Cristo (cf. Gal 5,1). A Igreja não vive para si mesma. Ele se oferece a toda a humanidade para a elevação e a renovação do mundo em novos céus e nova terra (cf. Ap 1.21). Assim pois, dá o testemunho evangélico e compartilha os dons que Deus dispensou à humanidade: seu amor, a paz, a justiça, a reconciliação, a força da ressurreição e a esperança da eternidade (…)
Seguiremos traduzindo os demais documentos do  Concílio
para publicação neste espaço.